O segundo dia do Summer Breeze foi marcado por apresentações fabulosas de Angra, Lacuna Coil, Hammerfall, Epica e Within Temptation. Veja como foi:
Angra
Se o primeiro dia do Summer Breeze ficou marcado pela bela apresentação de Edu Falaschi, o sábado, dia 27/04, surpreendeu o público com outra bela apresentação de uma das maiores bandas brasileiras de Power Metal, o Angra.
EQUIPE MHERMES ARTS @MarcosHermes_MHermes
Os músicos Felipe Andreoli (baixo), Rafael Bittencourt (guitarra), Bruno Valverde (bateria), Marcelo Barbosa (guitarra) e Fabio Lione (vocal) conseguiram juntos entregar uma experiência de primeiro nível. Com clássicos como "Nothing to Say" e "Angels Cry" abrindo a primeira parte do show, o que nos esperava a seguir seria ainda melhor. Em "Rebirth", o destaque ficou para o público, que acompanhou a banda do início ao fim.
A banda encerrou a apresentação com outros dois clássicos, "Nova Era" e "Carry On", deixando o público animado e pedindo por mais Angra no festival.
Lacuna Coil
No Ice Stage, de "Ice" não tinha nada. O metal potente, agressivo e contagiante do Lacuna Coil fez o público ir ao delírio com a poderosa voz de Cristina Scabbia e Andrea Ferro.
Enquanto Andrea Ferro se destaca com sua poderosa voz gutural de potência absurda, a voz de Cristina Scabbia marca a banda com um tom suave, mas ao mesmo tempo potente, trazendo equilíbrio e harmonia ao conjunto da obra. Tudo na medida certa e na dose perfeita.
EQUIPE MHERMES ARTS @welpenilha
Com "Blood, Tears, Dust", "Reckless" e "Trip the Darkness" sendo as três primeiras músicas do show, a banda mostrou toda sua capacidade logo no início, trazendo performances ao vivo perfeitas que se assemelhavam ao trabalho de estúdio. "Heaven's a Lie" e "Our Truth", como músicas centrais do setlist, sacramentaram a banda com uma das melhores performances do festival até aquele momento. A banda italiana finalizou a apresentação com "Swamped XX" do álbum mais recente, "Comalies XX" (2002), e "Nothing Stands in Our Way" do álbum "Broken Crown Halo" (2014).
O conjunto da obra é impecável, com guitarras e bateria que marcam cada faixa e potencializam ainda mais o trabalhos dos dois excelentes vocalistas.
Hammerfall
Graças ao Summer Breeze, tive a oportunidade de ver Hammerfall ao vivo e bem de pertinho. A última passagem da banda sueca em solo brasileiro havia sido em 2022 no Espaço Unimed.
Com sua pegada clássica de Power Metal, o Hammerfall entrega tudo que uma boa e grande banda do gênero poderia oferecer. Com seus elementos melódicos e sinfônicos que remetem ao mundo nórdico, cheio de fantasia, histórias e contos, o Hammerfall lotou o palco Hot Stage do Summer Breeze. As músicas "Brotherhood" e "Any Means Necessary" foram cantadas por todo o público presente, principalmente os refrões que grudam na cabeça!
EQUIPE MHERMES ARTS @DiegoPadilha "Last Man Standing" e "Let the Hammer Fall" ficaram para a parte final do show. O encerramento da apresentação foi com as músicas "Hail to the King", de seu trabalho mais recente autointitulado "Hail to The King" (2024), e a clássica "Hearts on Fire", que foi a música que selou a apresentação da banda no segundo dia do festival.
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Os destaques desse show se devem a ótima presença de palco e vozeirão absurdo do vocalista Joacim Cans, que com toda sua simpatia, não precisa se esforçar muito para cativar o público, e a dupla de apoio principal, sendo o baixista Fredrik Larsson e o guitarrista Oscar Dronjak, esse último, mostrando sua plasticidade, tocando guitarra enquanto se "empinava" e "deitava" ao palco. Um dos melhores shows do dia e do festival, até o momento.
Epica
Se Cristina Scabbia já havia deixado o público impressionado com sua qualidade vocal, com Simone Simons, vocalista do Epica, não seria diferente. Privilegiados com um clima mais ameno de final de tarde, a banda holandesa subiu ao palco Ice Stage e fez uma apresentação de gala.
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Com muito fogo, pirotecnia e elementos visuais, a banda demonstrou que o metal não é somente "gritaria" e riffs pesados. Apesar de ter sim momentos de vocais pesados com o guitarrista e co-vocalista Mark Jansen, o destaque principal fica com a frontgirl Simone Simons, esbanjando toda sua beleza e voz lírica que desce e sobe de acordo com cada faixa.
A banda iniciou a apresentação com a faixa "Abyss of Time - Countdown To Singularity", que evidencia o que mencionei anteriormente. As faixas seguintes foram "The Essence of Silence" e "Victims of Contingency", mas foi mais adiante no setlist que tivemos o momento ápice do show: Simone Simons convidou Cristina Scabbia, do Lacuna Coil, a subir ao palco e juntas tivemos a apresentação das duas musas com a faixa "Storm the Sorrow", criando um momento memorável e emocionante para todos os fãs presentes.
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As músicas seguintes fizeram o público cantar em alto e bom tom, acompanhando Simone. "Cry for the Moon", "Beyond the Matrix" e "Consign to Oblivion" encerraram a apresentação da banda, que foi amplamente aplaudida, inclusive por pessoas que não curtem muito o estilo, demonstrando o poder de alcance e cativação do Epica.
Within Temptation
Encerrando a noite de shows, a banda Within Temptation subiu ao palco Hot Stage e mostraram o porque foram escolhidos como headliner do segundo dia de festival. Com músicas bem compostas, com ótimos riffs de guitarra, bateria que não deixa nada a desejar, o conjunto da banda encaixa de forma categórica ao perfeito vocal de Sharon den Adel a terceira musa do dia a tocar no Sábado de festival.
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A primeira música apresentada foi "The Reckoning", seguida de "Faster" que fez o público pular e cantar, acompanhando a vocalista nos refrões. Em "Angels" Sharon demonstrou toda sua beleza e maestria vocal, emocionando a público. Durante "Raise Your Banner", tivemos Sharon segurando a bandeira da Ucrânia, forma de demonstrar força e apoio ao país. Poucas músicas depois, veio "In the Middle of the Night" típica música que faz o público gritar e cantar.
Após uma pessoa passar mal durante o show, Sharon interrompe a apresentação imediatamente, demonstrando preocupação com a segurança e bem-estar dos fãs. Ela só retoma o show após a pessoa ser socorrida e receber atendimento adequado, mostrando o cuidado e a empatia da banda com o público.
Com muitas luzes, e elementos visuais que crescem de acordo com a música tocada, a apresentação foi se encaminhando ao fim, com "What Have You Done" balada com tons de velocidade e muita fumaça saindo do palco, seguido de "Never Ending Story" e finalizando o show com "Mother Earth" faixa clássica do álbum de mesmo nome, a banda mostrou de maneira fantástica toda sua qualidade ao vivo, se assemelhando muito ao trabalho de estúdio, se tornando um dos melhores shows dos dois dias de festival.
EQUIPE MHERMES ARTS @ArthurWaismann
Confesso que gostaria muito de ter visto as três musas da noite, encerrando o show juntas, seria épico, não é?
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