Descubra como este evento reúne uma incrível variedade de talentos e apresentações memoráveis na Cidade Maravilhosa. Confira como foi o primeiro dia do festival Doce Maravilha.
Foto por: Caiano Midam
Doce Maravilha
O festival Doce Maravilha, realizado nos dias 25 e 26 de maio no Rio de Janeiro, contou com uma programação distribuída em dois palcos: o Palco Elo e o Palco Doce Maravilha. Na abertura do evento, destacaram-se artistas como Jorge Ben Jor, Ayabass (projeto das baianas Luedji Luna, Larissa Luz e Xênia França), ÀTTØØXXÁ & É O Tchan, Jorge Aragão com BK’, Negra Li, Ana Carolina, Djonga & Xamã, Criolo, Mano Brown & Rael, e Os Garotin.
Apesar da chuva nos dois dias de evento, o festival surpreendeu o público com sua estrutura física e os shows admiráveis.
Devido à grande quantidade de shows e aos dois palcos com apresentações simultâneas, nossa equipe não conseguiu acompanhar todos os eventos. A revisão a seguir baseia-se na experiência dos shows que conseguimos aproveitar.
Os Garotin
Os Garotin subiram no Palco Elo, marcando sua presença com uma energia contagiante. O trio musical tem suas raízes no bairro de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e é composto pelos artistas Leo Guima, Anchieta e Cupertino. Apesar de trabalharem em conjunto, os integrantes também se dedicam às suas carreiras solo. Ao som de "Garota", "Curva Escura", "Nossa Resenha", "Pele Marrom" e "Queda Livre", eles colocaram todo o público para dançar. Além disso, apresentaram músicas de seu novo disco, "Os Garotin de São Gonçalo".
Foto por: Caiano Midam
Letrux
Letrux é conhecida por sua voz marcante e letras poéticas. Com uma carreira que transita entre a música e a literatura, ela conquistou um público fiel com seu estilo único, que mescla indie, pop e rock, além de suas performances energéticas e autênticas. No Palco Elo, Letrux realizou sua apresentação, incluindo músicas do álbum "O Último Romântico", de Lulu Santos, além de seus trabalhos autorais. Era nítida a empolgação dos fãs a cada música; ela colocou todo mundo para pular e cantar ao som de "Que Estrago", um de seus maiores sucessos.
Mesclando elementos do indie, pop e rock com a tradição da MPB, Letrux traz frescor ao gênero, ao mesmo tempo em que mantém suas raízes poéticas e introspectivas. Suas letras são conhecidas pela profundidade e honestidade, abordando temas pessoais e sociais com um toque de ironia e sensibilidade.
Foto por: Bel Gandolfo
Ayabass
No Palco Maravilha, Ayabass marcou presença no festival. Ayabass é um projeto musical vibrante e inovador que reúne as talentosas cantoras baianas Luedji Luna, Larissa Luz e Xênia França. Conhecidas por suas vozes poderosas e contribuições individuais à música brasileira, juntas formam um trio que celebra a ancestralidade africana e a força feminina através de suas composições e performances, ressoando com muita autenticidade e profundidade cultural. A apresentação do trio foi um convite para uma jornada sonora rica em significado e ancestralidade, onde a conexão entre artistas e audiência era palpável.
ÀTTØØXXÁ & É O Tchan
ÀTTØØXXÁ & É O Tchan formam uma parceria musical que une o som inovador do ÀTTØØXXÁ, conhecido por sua mistura de pagode baiano com música eletrônica, com a energia vibrante do icônico grupo de axé É O Tchan. Juntos, eles criam uma fusão de ritmos tradicionais e contemporâneos.
Essa parceria celebra a riqueza da música baiana, trazendo novos ares ao gênero e conquistando fãs de diferentes gerações com suas performances eletrizantes e cheias de alegria. E no Doce Maravilha, não foi diferente. Eles colocaram todos para abrir uma roda ao som de um de seus hits. Foi um momento único: os fãs abriram uma roda gigante e, ao sinal do grupo, todos se juntaram para dançar juntos. Foi uma ótima tática para o público escapar do frio. A energia do público e do grupo foi surreal; em um swing envolvente, ninguém ficou de fora.
Foto por: Caiano Midam
Jorge Aragão
No Palco Maravilha, Jorge Aragão levou o público a uma viagem através dos sucessos que marcaram sua carreira, além de apresentar novas composições que continuam a emocionar e inspirar. Foi uma pura celebração da música brasileira e da rica tradição do samba. Seu show foi marcado pela energia contagiante do samba e do pagode, mas também pela sensibilidade e profundidade das letras que retratam as nuances da vida e do amor. Jorge Aragão convidou BK’, Negra Li, Ana Carolina, Djonga & Xamã para subir ao palco, proporcionando uma imersão completa na MPB, explorando uma variedade de estilos que vão do rap ao samba, do rock à bossa nova.
Foto por: Bel Gandolfo
Jorge Ben Jor
Em sequência, no mesmo palco, Jorge Ben Jor iniciou sua apresentação com a música "Jorge da Capadócia". Mesmo com a chuva, o público não se desanimou, pois Jorge colocou todos para dançar, cantar e animar a festa. Assistir ao show desse ícone é uma verdadeira celebração da diversidade musical brasileira, onde ele mistura seus clássicos atemporais com improvisações, energia e muito carisma. Jorge acalentou o público carioca com clássicos como "Salve Simpatia", "A Banda do Zé Pretinho", "Santa Clara Clareou", "A Minha Menina", "Que Maravilha", "País Tropical", "Oba, Lá Vem Ela" e muitos outros sucessos, em mais de 60 anos de carreira.
Além de sua contribuição para a música, as letras de Jorge Ben Jor frequentemente abordam temas sociais e políticos, promovendo a conscientização e a reflexão entre seu público. Sua música é uma expressão da identidade brasileira, celebrando a alegria de viver, mas também reconhecendo os desafios e lutas do povo brasileiro.
Foto por: Bel Gandolfo
Devido às fortes chuvas que atingiram a região do festival, nossa redatora ficou impossibilitada de chegar ao local para realizar a cobertura do segundo dia do evento. Pedimos desculpas pela falta de cobertura do cobertura e conteúdo e agradecemos imensamente à assessoria do evento pela compreensão e por ter liberado nosso credenciamento.
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