O evento aconteceu no dia 10 de maio no Carioca Club, em Pinheiros, São Paulo, e contou com a abertura da banda Ondastral e de Papito Supla, que conseguiram animar bastante o público presente.
Foto por Ellen Artie/@ellenartie
A primeira impressão ao chegarmos no Carioca era de que ela não estava muito cheia, mas perto do final da apresentação de Supla, o local estava quase lotado e todos aguardavam ansiosamente pela entrada de Diogo Defante.
Nós, do Tô na Grade, já conhecíamos o Youtuber pelo conteúdo diferenciado que mantém suas redes sociais sempre ativas, mas não acompanhávamos a rotina da banda, exceto por um vídeo viral.
Foto por Ellen Artie/@ellenartie
Iluminação à postos, a música de introdução começou a tocar, parecendo uma eternidade até que a banda finalmente subisse ao palco. Podíamos ouvir a saudação de Diogo antes de ele entrar, vestido com um macacão preto curtinho de mangas irregulares, o que já enlouqueceu a galera.
As músicas abordam temas aleatórios, como a depilação dos pelos pubianos e o roubo de um queijo por um rato chamado Jerry (talvez uma referência ao desenho Tom e Jerry).
Foto por Ellen Artie/@ellenartie
Outra marca registrada do show é quando o vocalista provoca a galera perguntando: "Quem é que gosta de Sliptinóti aí?" e os riffs de "Before I Forget" começam a tocar, mas ele canta "Tremendo Vacilão" de Perla. Sem dúvida, a sensação do show.
Em dado momento, o show toca na nostalgia do público jovem adulto com a música tema de Pokémon, que inclui várias dinâmicas com a plateia. Um Pikachu aparece no palco enquanto a música toca, e há uma interação onde a galera tem que completar o nome do Pokémon. Ao comando de Defante, o público joga bolinhas (Pokébolas) distribuídas pela produção durante o show para capturar o Pokémon.
Foto por Ellen Artie/@ellenartie
A energia de Defante era contagiante. Em vários momentos, ele pediu ao público para deixar as bad vibes de lado e emanar boas energias. Além de fazer um air drum, Defante também assumiu um solo de bateria durante o show, emendando um cover de CPM 22, “Um Minuto para o Fim do Mundo”.
Durante todo o show, a plateia obedecia a cada comando e cantava todas as músicas do repertório. Isso me fez refletir sobre a renovação da geração do rock e como estamos carentes de artistas acessíveis e com os quais podemos nos identificar facilmente.
Foto por Ellen Artie/@ellenartie
Com toda essa nostalgia que as bandas de sucesso dos anos 2000 trazem, me questiono sobre o que está sendo produzido agora e o que há de novo para as futuras gerações acompanharem e aproveitarem tanto quanto nós.
Foto por Ellen Artie/@ellenartie
Desde o primeiro segundo até o último, Defante conduziu o show de forma inigualável, controlando o público de uma maneira leve e natural. Cada interação enriquecia ainda mais o espetáculo. Além de um show de rock muito bom, Diogo se mostrou um contador de histórias nato, com encenações e desenvoltura que tornaram tudo muito prazeroso de ver e participar.
Após o final do show, Defante orientou o público que fez as doações a formar uma fila do lado esquerdo do palco, pois iria tirar foto com todos. No backstage, sua imagem “good vibes” se reafirmou, pois atendeu cada pessoa com sorriso no rosto e sem estar no modo automático, ouvindo de coração aberto todos os fãs que estavam ali para apreciá-lo.
Foto por Emerson Santos @onephotographymedia
Setlist 10/05 - São Paulo
Pelo
Jerry
Matinho
Sliperla
Gari
Pokemon
Aeranalve
Solo de Bateria
Um Minuto Para o Fim do Mundo (CPM22 Cover)
Catacumba
Padeiro
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